Cafeteria em Goiânia causa polêmica ao criar pamonha rosa

A empresa Scarlet Brunch, localizada no Setor Marista, em Goiânia, causou polêmica ao lançar um menu junino com edição limitada. Um dos lançamentos que tem gerado controvérsia é a pamonha rosa. Na descrição do vídeo, a marca apresenta a pamonha rosa, chamada de ‘Pamonha Scarlet’, como um marco da gastronomia goiana e destaca que é uma forma única e inédita de apreciar essa tradicional iguaria junina.

Além da pamonha rosa, o menu junino também inclui um milho cozido dourado, que pode ser banhado em uma manteiga cor-de-rosa, chamada de ‘Corn Scarlet’. Enquanto o milho dourado não gerou muita polêmica, a pamonha rosa recebeu muitas críticas, pois a pamonha original é considerada um patrimônio imaterial pelos goianos e por muitos brasileiros. Alguns internautas criticaram a empresa por “gourmetizar” a pamonha, um alimento tão tradicional em Goiás.

Por outro lado, há quem defenda a proposta, afirmando que a temática da bruncheria é rosa, então é natural que os produtos tenham essa cor. Outras pessoas elogiaram a marca pela inovação e coragem, destacando ser comum que alimentos tenham variações segundo a marca que os produz.

Surgiram questionamentos sobre o uso de corante para deixar a pamonha rosa e se isso poderia alterar o sabor. A bruncheria respondeu que a pamonha é feita com extrato líquido de beterraba e que o sabor original é preservado. A pamonha rosa está sendo vendida por R$ 16, enquanto o milho dourado custa R$ 20.