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A menos de dois anos das eleições presidenciais de 2026, a oposição a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa a se movimentar, mas o cenário ainda está em aberto. Com Jair Bolsonaro (PL) inelegível, outros nomes têm surgido como possíveis alternativas, mas todos tomam cuidado para não irritar o ex-presidente, que ainda mantém discurso de candidato. A corrida para 2026 é marcada por tentativa de se posicionar no centro e à direita, sem um líder claro que una esses blocos.
Entre os nomes mais cogitados, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece como um dos mais fortes. Seu nome, no entanto, não é unanimidade, especialmente quando comparado ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Apesar de ser visto como uma opção viável, Tarcísio tem sido ajudado a buscar a reeleição no maior estado do Brasil, em vez de se lançar na disputa presidencial, principalmente se Lula realmente decidiu concorrer à reeleição.
O movimento político nos bastidores está em ebulição. Alguns partidos de centro-direita, como União Brasil, PSD e MDB, embora ainda compitam por cargos no governo Lula, já alimentam planos para 2026. A estratégia de aproximação de alianças com figuras populares, como o cantor Gusttavo Lima, que colocou seu nome à disposição para disputar a presidência, é uma dessas apostas. A popularidade do sertanejo atraiu a atenção de diversos partidos, especialmente do União Brasil, que vê nele uma chance de fortalecer sua candidatura presidencial.
Por outro lado, o PSD e o MDB, dois partidos com grande capilaridade no Brasil por conta do número de prefeituras que comandam, também flertam com a ideia de transferência com o PSDB, em busca de viabilizar uma candidatura presidencial do governador do Rio Grande do Sul , Eduardo Leite. Leite, que já superou crises graves em seu estado, é visto como um nome forte para representar a centro-direita, mas a aliança com o PSDB ainda precisa ser concretizada.
Nos bastidores, um tema recorrente é a ambiguidade de partidos como o MDB e o PSD, que tentam manter uma relação amistosa tanto com o governo Lula quanto com a oposição, com uma estratégia de “jogar em todas as frentes”. A liderança no Paraná de Ratinho Júnior, do PSD, que representa a ala mais bolsonarista da sigla, é um exemplo dessa dinâmica.
O futuro de Tarcísio também é um ponto de discussão. Embora alguns aliados defendam sua candidatura à presidência, figuras como Gilberto Kassab, do PSD, sugerem que ele se concentrará em sua reeleição para o governo de São Paulo em 2026, com um olho em uma possível candidatura presidencial apenas em 2030.
Já no PL, partido de Bolsonaro, a situação continua travada. A retórica de que Bolsonaro será candidato em 2026, mesmo diante de sua inelegibilidade, ainda predomina. Entretanto, nas demais siglas, as movimentações são intensas, com nomes como o do influenciador Pablo Marçal (PRTB) também se apresentando como uma opção para a corrida presidencial.
A disputa de 2026 se configura como uma batalha para a construção de novas lideranças, com partidos tentando se reposicionar e ganhar relevância em um cenário onde a figura de Bolsonaro não será mais o centro das atenções. O desafio, para todos os lados, será articular uma candidatura competitiva capaz de enfrentar um Lula com uma base forte de apoio.
Escrito por Rádio Terra
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