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Pesquisa revela variação de até 577% nos preços de materiais escolares em Goiás

today8 de janeiro de 2025 12

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Uma análise realizada pelo Procon Goiás apresentou diferenças impressionantes nos preços de materiais escolares no estado, chegando a uma variação de até 577%. Uma pesquisa, que comparou 68 itens em 15 estabelecimentos de Goiânia, foi realizada entre os dias 26 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025, revelando disparidades significativas que podem pesar no bolso das famílias.

Entre os produtos avaliados estão apontadores, lápis, giz de cera, lápis de cor, cadernos, borrachas, lapiseiras, pincéis, tintas, blocos criativos e tesouras. O destaque da pesquisa ficou por conta do lápis preto da marca Faber-Castell, encontrado por valores que variaram de R$0,90 a R$6,10 – uma diferença de 577,78%.

Outro exemplo foi o apontador da mesma marca, cujo preço oscilou entre R$1,25 e R$6,50, configurando uma variação de 420%. Já a borracha branca nº 60 apresentou um aumento de até 300%, sendo vendida de R$ 0,25 a R$ 1,00.

Comparação de preços entre 2024 e 2025

Além de mapear os preços atuais, o Procon Goiás também realizou um comparativo entre 2024 e 2025, identificando reajustes anuais em alguns produtos. A caneta hidrocor de ponta grossa, com 12 unidades, foi o item com maior aumento, subindo de uma média de R$25,13 em 2024 para R$33,13 em 2025.

Outro produto que registrou alta foi a tesoura escolar da Tramontina, cujo preço passou de R$1,34 para R$1,68. Por outro lado, algumas reduções também foram observadas, como a pasta plástica com elástico da marca Dello, que caiu de R$4,79 em 2024 para R$3,31 neste ano.

Alerta e orientações do Procon

O Procon Goiás alertou os consumidores sobre práticas abusivas e instruções para a compra de materiais escolares. Segundo o órgão, as listas devem conter apenas produtos de uso individual. Itens como álcool, papel higiênico e tinta para impressoras, por exemplo, devem ser incluídos nos custos operacionais das escolas e não repassados ​​aos pais.

Além disso, as instituições de ensino não podem exigir marcas, modelos ou locais de compra específicos para os materiais. No caso dos uniformes, a venda pode ser feita pela própria escola ou em locais indicados, com o objetivo de garantir a segurança dos alunos.

Dicas para permitir

Para reduzir os custos, o Procon orienta os pais a reaproveitarem materiais do ano anterior, sempre que possível. Também é essencial pesquisar preços em diferentes estabelecimentos antes de fazer as compras.

Outra estratégia é formar grupos de pais para compras em maior volume, já que algumas lojas oferecem descontos para compras coletivas. Porém, o órgão alerta para o cuidado com promoções que podem esconder valores elevados em outros produtos.

Com organização e atenção, é possível minimizar os gastos e garantir que o orçamento familiar não sofra tanto impacto com a volta às aulas.

Escrito por Rádio Terra

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